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domingo, 14 de setembro de 2008

OFERTA DO ENSINO DE LIBRAS PODERÁ SER OBRIGATÓRIA



COMISSÕES / Educação

09/09/2008 - 14h43


Oferta do ensino da Libras poderá ser obrigatória


A oferta do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) passará a ser obrigatória na educação infantil e no ensino fundamental, segundo o Projeto de Lei do Senado 14/07, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), aprovado em decisão terminativa nesta terça-feira (9) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Como foi aprovado na forma de substitutivo, o projeto será ainda submetido a um turno suplementar na comissão.
De acordo com o texto aprovado, a disciplina de Libras será incluída na parte diversificada do currículo, "prioritariamente", na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental. O ensino da Língua Brasileira de Sinais, ainda de acordo com a proposta, será incluído "facultativamente" a partir da sexta série do ensino fundamental, "conforme as possibilidades e demandas da escola".
O autor do projeto, que também preside a CE, esclareceu que a Libras não será matéria obrigatória para os estudantes. Mas previu que o ensino da linguagem abrirá as portas dos alunos interessados para um "importante mercado de trabalho". Além disso, observou, a oferta da matéria poderá beneficiar as famílias das pessoas surdas, que disporão de um meio mais eficaz de comunicação com os que não podem ouvir.
Durante a discussão do projeto, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) disse considerar o projeto "importante", mas admitiu estar preocupada com a real possibilidade de se colocar em prática o ensino da linguagem. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) chegou a questionar se não seria o caso de se estabelecer um prazo para a formação de professores.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) observou que, a pedido de uma aluna surda, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) contratou um tradutor de Libras para ajudá-la. Cristovam admitiu que faltarão professores em um primeiro momento, mas, a seu ver, a demanda acabará motivando a formação de novos profissionais.
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) leu carta enviada pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA), que se encontra em viagem ao exterior, na qual este demonstra sua preocupação com a formação de professores em diversas outras matérias, além da Libras. O próprio Salgado afirmou estar acompanhando com atenção a aprovação de projetos que aumentam as despesas na área de Educação. Para o senador Augusto Botelho (PT-RR), porém, despesas com educação devem ser consideradas investimento. E, na sua opinião, é necessário investir na melhoria da qualidade da educação oferecida no país.
O relator ad hoc do projeto, senador Flávio Arns (PT-PR), recordou que a proposição ainda será submetida a um turno suplementar de votação. Até lá, ponderou, poderão ser analisadas possíveis emendas ao texto.
Marcos Magalhães / Agência Senado

sábado, 13 de setembro de 2008

II Encontro de Pesquisa do TIDD

II Encontro de Pesquisa do TIDD

15 de setembro de 20089h30 às 21h30Rua Caio Prado, 102, Auditório Anexo à Lanchonete (térreo)
Programação
9h30 – 10h15: AberturaProfa. Dra. Lucia Santaella (Coordenadora do TIDD)
As linhas de pesquisa do TIDD
10h15 - 11:00: Convidado: Dr. Sergio Amadeu (Casper Líbero) -
Conteúdo colaborativo e software livre
Mediação: Profa. Dra. Lucia Santaella
11h00h - 13h00: Mesa 1 - Criação no Ciberespaço Coord.: Profa. Dra. Rosangela Leote Convidado: Profa. Dra. Paula Carolei, Profa. Magaly Parreira do Prado, Guilherme Dias Felitti, Renate Landshoff, Profa. Thásia da S. Oliveira Magalhães, Daniel Melo Ribeiro, Roger Pascoal
13h - 14:00h - Almoço
14h00-15h30: Mesa 2 - Pensar as redes Coord. Prof. Dr. Luis Carlos Petry
14h00h – 14h45h: Convidado: Dr. Marcos Ferreira dos Santos (USP) "Reflexões sobre tempo e espaço"
14h45h – 15h30h : Convidado: Dr. Eugênio Trivinho (CENCIB) – A dromocracia cibercultural"
15h30 – 17h00: Mesa 3: Educação e aprendizagem em ambientes virtuais Coord. Profa. Dra. Sonia Maria de Macedo Allegretti
Convidado: Profa. Dra. Adriana Rocha Bruno (UFJF) - AVA, Estilos de Aprendizagem e Neurociência, Profa. Dra. Lucila Pesce, - Pesquisa TIDD & RIES (Rede Internacional Ecologia dos Saberes) da Universidade de Barcelona, Profa. Angeles Treitero Garcia Cônsolo, Debora Caetano Kober, Nuricel Villalonga Aguilera, Márcia Pereira Sebastião
17h00 – 18h30: Mesa 4 - Estéticas tecnológicas Coord. Profa. Dra. Lucia Leão
Randolph Aparecido de Souza, Lucas Correia Meneguette, José Carlos Silvestre Fernandes, Ana Carolina Rocha Vaz, David de Oliveira Lemes, Karen Patrícia Reis Figueiredo
18:30h - 19:00h – Intervalo19:00h - 19:30h Convidado: Prof. Dr. Winfried Nöth (Kassel) - Signos e máquinas semióticas
19h30 – 21h15: Mesa 5 - A pesquisa em Design Digital e Games Coord. Prof. Dr. Sergio Basbaun
Prof. Dr. Roger TavaresProf. Fábio Fernandes, Prof. Dr.Sérgio Nesteriuk, Prof. Eduardo Kashiwakura
21:15h - 21:30h Encerramento

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

visite SIGNMARK em http://www.myspace.com/signmark

Signmark, SURDO finlandês sinaliza música em língua de sinais

Deficiente auditivo fica famoso 'cantando' rap na língua dos sinais

Signmark, 30, nunca ouviu uma nota musical, mas já prepara o 2º disco.Letras falam sobre discriminação sofrida por aqueles que não podem ouvir.
Da EFE


Divulgação
O finlandês Signmark, 30, faz rap na língua dos sinais. (Foto: Divulgação)
Chegar ao sucesso no mundo da música por méritos próprios, sem a ajuda de padrinhos ou de concursos de televisão, é um desafio para qualquer um, ainda mais se a pessoa que sonha com isso é surda de nascença.

Este é o caso de Marko Vuoriheimo, conhecido como Signmark, um finlandês de 30 anos que, apesar de nunca ter ouvido uma só nota musical em toda a sua vida, um dia decidiu cantar rap em seu idioma materno, a língua dos sinais filandesa, tornando-se o primeiro rapper deficiente auditivo da história.

"Um dia, na escola, estava vendo clipes na televisão. Meu professor me pediu que apagasse o quadro e me disse: 'Marko, tudo bem você querer ser cantor, mas é melhor esquecer isso, já que você é surdo'. Com ódio, e não querendo me dar por vencido, decidi que um dia eu também seria um artista", disse Signmark à Agência Efe.

Durante anos, o rapper traduziu músicas de sucesso para a língua dos sinais, com o objetivo de "cantá-las" em festas e reuniões familiares, até que seus amigos o encorajaram a escrever suas próprias letras.

Em 2004, o finlandês criou um grupo de rap junto com dois amigos que com podem escutar: Kim e Heka, que compõem as músicas e cantam em finlandês enquanto Signmark "rapeia" com as mãos ao ritmo das vibrações sonoras.

A gravação do primeiro disco do grupo ("Signmark") dois anos depois, deixou Vuoriheimo e vários amigos sem dinheiro, mas o investimento valeu a pena, já que, pouco depois, o trio começou a ser convidado para performances em países como França, Estados Unidos, Japão e Espanha.


Sucesso inesperado
"O show em Madri em 2007 foi incrível. O público tentava subir no palco para tirar fotos conosco. Queriam até nos tocar", lembra o artista.

O sucesso inesperado encorajou Signmark a abandonar temporariamente seu trabalho como professor da língua dos sinais em uma universidade politécnica de Helsinque para se dedicar totalmente à música e realizar conferências sobre os direitos dos deficientes auditivos.

Atualmente, ele e seu grupo estão dando os últimos retoques nas canções de seu segundo disco, com o qual pretendem conquistar o mercado internacional e atingir todo tipo de público. Para isso, compuseram todas as canções em inglês e na língua dos sinais americana, "a mais universal entre os surdos do mundo", explica Signmark.


Crítica social
Como é comum no mundo do rap, as letras do agora quarteto estão cheias de crítica social. No caso específico do grupo, denunciam os preconceitos e a discriminação sofrida por aqueles que não podem ouvir.

"Com minha música, quero contar como é a vida dos surdos, nossa comunidade e nossa língua; explicar que não nos consideramos deficientes, mas parte de uma minoria lingüística. Isso sem esquecer o clima de festa", diz com um sorriso.

O exemplo de Signmark encorajou jovens surdos de outros países a formarem seus próprios grupos, sobretudo nos EUA, onde surgiram bandas como Helix Boyz e Beethoven's Nightmare.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL754790-7085,00-DEFICIENTE+AUDITIVO+FICA+FAMOSO+CANTANDO+RAP+NA+LINGUA+DOS+SINAIS.html

domingo, 7 de setembro de 2008

Comunicação por texto originado das três tecnologias utilizadas pelas pessoas surdas - celular, internet e TTS

Gênia Tecnologia lança produto para deficiente auditivo


Por Bruno De Vizia

03 de setembro de 2008

O Decreto 6.523, assinado pelo presidente Lula em julho de 2008, que regulamenta normas gerais do serviço de atendimento ao consumidor, registra que o acesso das pessoas com deficiência auditiva ou de fala será garantido pelos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) em caráter preferencial. Ele abre o mercado para tecnologias voltadas aos usuários com deficiência, como o SIAS (Solução Integrada de Atendimento ao Surdo), da Gênia Tecnologia. O produto permite que empresas e órgãos públicos façam o atendimento ao surdo através de comunicação por texto originado de um celular, ou da internet (web chat) ou de telefone de texto para surdos – TTS.

O usuário com deficiência auditiva digita o texto e o atendente no Contact Center também responde por texto, sempre em tempo real, integrando o recebimento da comunicação por texto originado das três tecnologias utilizadas pelas pessoas surdas - celular, internet e TTS. “O deficiente auditivo não usa o telefone para surdo, ele usa celular, internet, e quer usar vídeo. Após pesquisar este tema, desenvolvemos um produto para Centrais de Atendimento”, disse Carlos Paiva, do departamento de vendas da Gênia. Ele explicou que o produto tuliza o software g-Com, o Gateway integrador e o treinamento para atendentes e supervisores. “O software g-Com está embarcado no gateway e não existe necessidade de instalação de software no cliente”, destacou.

Toda a comunicação realizada é gravada em log, e os históricos são mantidos para acesso e extração. No final do diálogo gera protocolo de atendimento e envia e-mail com dados do atendimento para a pessoa surda. Paiva conta que o produto começou a ser desenvolvido em novembro do ano passado, e contou com a ajuda de surdos no processo de finalização. “Estamos com o produto fechado, e já vendemos para a NEC, que vai implantar na Polícia Militar de Sorocaba”, afirmou o executivo, acrescentando que a empresa agora trabalha no desenvolvimento de um modelo que trabalhe também com SMS. “O produto atual trabalha com WAP, permitindo que seja estabelecido um chat para celular. E queremos ter um chat por vídeo, até 2009”, concluiu.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Letramento do Surdo e Tecnologia


Congresso Letramento

From: DeboraKober, 15 hours ago


Congresso Letramento
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(alguns textos foram adicionados aos slides, pela ausência do narrador)


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