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segunda-feira, 29 de março de 2010

Aplicativo de celular facilita comunicação entre surdos

Programa comprime vídeo e destaca mãos e rosto, usados na língua de sinais

(fiz algumas adequações terminológicas na matéria original: surdos-mudos substitui por Surdos e linguagem de sinais substitui por Língua de Sinais)
por R7 - 10/12/2009 às 20:46:9


Estudantes e professores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, lançaram um aplicativo para celulares que permite facilitar a vida dos usuários surdos que precisam se comunicar.

Até pouco tempo essas pessoas só tinham à disposição as mensagens de texto e as transmissões em vídeo eram prejudicadas devido o pequeno tamanho da tela.

O Mobile ASL usa a tecnologia 3G (internet rápida sem fio) para transmitir videoconferências entre surdos com um sistema que comprime o vídeo e destaca ao usuário as partes mais importantes do corpo dessas pessoas durante a comunicação, ou seja, as mãos e o rosto usados durante a língua de sinais.

Assim, todo o restante da imagem é sutilmente desfocado, ficando com menor resolução na tela. Os pesquisadores dizem que isso evita o descarregamento rápido da bateria, uma das desvantagens das longas transmissões de vídeo via celular.

O projeto começou há quatro anos e 25 americanos surdos estão testando o programa.

quarta-feira, 17 de março de 2010

AVATAR – O FILME


O termo AVATAR tem sua origem no sânscrito, que significa a divindade em um corpo material, hoje dito por crianças, jovens e usuários de videogames e dos games online e se tornaram bastante diversificados e triviais na era Second Life.
Seria impossível para os entusiastas tecnológicos perderem este filme.
Muitos como eu movidos pela curiosidade diante de efeitos computacionais assistiram ao filme.
A maioria dos filmes que se propuseram a apresentar grandes “truques” computacionais limitou-se a expor nossos olhos a estes fantásticos recursos, de forma cada vez mais inusitada.
AVATAR, o filme apresenta realmente um trabalho fantástico da tecnologia. Com impressionante abordagem sistêmica, Seres se conectam ao planeta onde vivem e a clareza de interdependência entre a vida do planeta e a vida no planeta, parte que é todo e todo enquanto parte, que diversos encontros e reuniões de grandes estadistas não conseguiram solucionar.
Além desta abordagem, uma perspicaz lição de inclusão.
O personagem principal, um ex-combatente e cadeirante e, portanto, desacreditado de suas potencialidades é enviado a um centro de exploração de recursos do planeta Pandora.
Esta é a melhor parte da tecnologia. É por meio dela que a deficiência de Jake Sully – o ex-fuzileiro - deixa de ser o eixo principal.
A tecnologia permite que Jake mostre o seu potencial, o que ele tem de melhor, e não o que lhe falta - o movimento das pernas.
Esta é sem dúvida o melhor da lição tecnológica do filme AVATAR. Valorizar o que cada um tem de melhor. Isso sim é inclusão.
Inclusão não é oferecer as mesmas coisas para todos, mas oferecer a todos as mesmas possibilidades, possibilidade de revelar o que há de melhor em cada um.
Desta forma, o filme destaca não exatamente o que a tecnologia pode fazer, ou onde podemos chegar com ela, mas em como a utilizamos para chegar onde queremos.  Tudo depende, como diria Basbaum (2005), “Do ponto vista ao ponto de experiência”.

Débora Kober

Internet YouTube com legendas para os surdos

LISBOA - 
http://www.publico.pt/


O YouTube está a colocar legendas automáticas em milhões de vídeos, tornando-os acessíveis aos surdos e às pessoas com pouca audição. 
 
A Google, que comprou o YouTube em 2006, indicou que este uso de uma tecnologia de reconhecimento de voz é provavelmente a maior experiência online do género.

 Até agora apenas uma pequena percentagem
de vídeos continham legendagem (Peter Jones/Reuters)

O Youtube referiu ainda que a abertura do conteúdo a todos aqueles que, até agora, não conseguiam realmente aceder a ele marca o início de um processo de democratização da informação.

Inicialmente esta nova aplicação irá estar disponível apenas nos vídeos falados em Inglês, com as restantes linguagens a serem acrescentadas nos meses seguintes.

Em Novembro do ano passado, o YouTube disponibilizou legendas automáticas a uma série de parceiros, incluindo a Universidade da Califórnia, Berkeley, Yale e National Geographic.

Tecnologia de reconhecimento de voz

A tecnologia que está por detrás do reconhecimento de voz já existe há 50 anos, indicou, citado pela BBC, o engenheiro da Google Mike Cohen, explicando que, finalmente, ela se massificou.

“Há já 25 anos que trabalho com a tecnologia de reconhecimento de voz”, indicou Cohen à BBC.

“Tem havido grandes desenvolvimentos e este é o culminar de muitos anos de trabalho. Tivemos que trabalhar numa série de problemas, como as diferenças de sotaque, o barulho de fundo e as variações na linguagem, na pronunciação”, estimou.

A equipa frisou, porém, que o produto não é perfeito. Numa demonstração da tecnologia, o engenheiro de software Ken Harrenstien mostrou como a ferramenta confunde as palavras “sim card” com “salmon” [salmão].

“Esta não é a solução final, mas é um passo no caminho para uma solução real”, disse.

“É difícil fazer com que cada palavra fique exactamente correcta, mas por vezes isso não tem interesse e noutros casos é simplesmente divertido”.

Ken Harrenstien trabalhou neste projecto nos últimos cinco anos. Surdo desde os cinco anos, o lançamento desta tecnologia é para este engenheiro uma grande vitória pessoal. “Isto é incrível. É aquilo que eu sonhei durante vários anos. O facto de agora podermos ir a qualquer video online e ver as legendas é inacreditável e o facto de eu ter feito parte deste processo é óptimo”.

As reacções a esta mudança têm sido muito positivas. Alunos da California School for the Deaf (Escola Californiana para os Surdos), em Freemont, fizeram um vídeo em que explicam a grande diferença que esta nova ferramenta representa para as suas vidas. “Sentíamos que não fazíamos parte do mundo. Sentíamo-nos excluídos”, indicou Angel Harrington.

sábado, 13 de março de 2010

QUEDA NA CONTRATAÇÃO DE DEFICIENTES

UNIVERSIA 
Mercado de Trabalho  

Dados mostram queda na contratação de deficientes

Preconceito e supostas falhas na fiscalização seriam causa da baixa
Publicado em 25/02/2010 - 13:30
 
Por Luciano Testa e Roberto Machado
Próxima de completar 19 anos, a chamada Lei de Cotas (8.213/91), que em seu artigo 93 estabelece obrigatoriedade de contratação de deficientes pelas empresas de acordo com o número de funcionários, ainda é sistematicamente descumprida por algumas companhias. O reflexo disso se dá por meio de números. Segundo dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), entre 2007 e 2008, houve queda de 7% na contratação de deficientes no mercado formal de trabalho. Em dezembro de 2007, eram 348.818 deficientes em postos de trabalho com carteira assinada no País. No mesmo mês de 2008, o número caiu para 323.210.
A queda não tem relação com uma possível diminuição global da quantidade de vagas formais de trabalho, já que no mesmo período, o número de trabalhadores formais cresceu de 37,6 milhões para 39,4 milhões, em todo o Brasil. Segundo Carlos Clementes, vice-presidente do Sindicato de Metalúrgicos de São Paulo e Coordenador da ONG Espaço da Cidadania, que tem como objetivo estimular o debate sobre políticas públicas voltadas para igualdade de oportunidades, o problema, além do descumprimento da lei, está no preconceito cultural do brasileiro. "As pessoas ainda relacionam deficiência com ineficiência e nossa maior arma para combater esse preconceito é a informação", resume ele.
De acordo com o sindicalista, no final de 2009, o setor metalúrgico brasileiro preencheu 92% das vagas para deficientes e 30% das empresas do setor já contratam acima da média legal. "Esses números mostram como essas pessoas são capazes de fazer um bom trabalho dentro de qualquer área, diferente do que algumas empresas acham", acrescenta Clementes.
Os dados do RAIS mostram ainda que São Paulo é o estado que possui o maior número de contratação formal de deficientes, com 112.186 contratados no período. Contudo, esse resultado positivo é visto apenas em São Paulo, já que foram registradas baixas em estados como Goiás (-76,9%), Bahia (-50,3%) e Mato Grosso do Sul (-26,8%). Clemente critica a atuação do Ministério do Trabalho e culpa o governo pelo não cumprimento da lei. "Esses números existem porque o Ministério do Trabalho não fiscaliza corretamente as empresas para que a lei seja cumprida", dispara ele.
Mesmo as empresas que se comprometem com a lei e contratam essas funcionários com algum tipo de deficiência devem ter alguns cuidados na hora de receber esse profissional. Flávio Gonzáles, coordenador de reabilitação profissional e capacitação da Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência), acredita que políticas sociais e estruturais se fazem necessárias para que essas pessoas consigam crescer e se desenvolver junto com a sua profissão. "Contratar não significa incluir, a pessoa pode estar contratada, mas não incluída. É preciso apostar na potencial do funcionário para combater séculos de exclusão", afirma González.
Número de habitantes com mobilidade reduzida
Deficiência mental permanente  2.844.937
Deficiência física - tetraplégica, paraplegia ou hemiplegia permanente 937.463
Deficiência física - falta de membro ou de parte dele (perna, braço, mão, pé ou dedo polegar) 478.597
Deficiência visual - incapaz, com alguma dificuldade permanente de enxergar 16.644.842
Deficiência auditiva - incapaz, com alguma dificuldade permanente de ouvir 5.735.099
Deficiência motora - incapaz, com alguma dificuldade permanente de caminhar 7.939.784
Fonte: Censo 2000 do IBGE
Gonzáles acrescenta que além do âmbito social, o estrutural também é muito importante. Segundo ele, o empregador deve estar ciente de que o funcionário possui algumas limitações físicas que podem, facilmente, serem vencidas com investimentos em ferramentas de adaptação tais como rampas, apoiadores, telefones e computadores, detalhes que o coordenador diz serem capazes de otimizar o trabalho desses profissionais. "Essas ações ajudam o trabalhador a se sentir como um membro importante da equipe, ao invés de apenas uma obrigação legal", declara Gonzáles.
Além da suposta falha na fiscalização do governo, Vilma Leite Machado Amorin, procuradora do trabalho do Ministério Público Federal de Sergipe e coordenadora do Coordigualdade (Programa Nacional de Promoção da Igualdade de Oportunidades para Todos), diz que existem alguns fatores que podem contribuir para a queda nas contratações. "As empresas infelizmente ainda têm uma cultura preconceituosa que discrimina pessoas com deficiência. Além disso, existe uma falta dessas pessoas capacitadas profissionalmente para atuar em algumas áreas", analisa ele.
"Outro fator importante, é que muitos deficientes deixam de procurar um emprego nessas empresas para não correr o risco de perder seus benefícios", diz ela em referência ao benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) para deficientes que provem não conseguir trabalhar em função de sua necessidade especial (esse benefício está previsto na lei 8742/93)."Se um deficiente é contratado, para de receber o benefício. No caso de demissão, por algum motivo, ele tem de provar sua necessidade para voltar a recebê-lo", explica Vilma. Embora cite outros aspectos, Vilma também critica a fiscalização do Ministério do Trabalho.
Números positivos
José Carlos do Carmo, auditor fiscal do trabalho do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), contesta a análise feita por Clemente sobre o assunto e afirma que, de acordo com o número de contratações registradas pelo MTE até 1º de fevereiro desse ano, os resultados são favoráveis. "Temos registros de contratação de 101.410 mil pessoas, isso só no estado de São Paulo". Carmo diz também que os números divulgados pela RAIS, que apontam queda na contratação de deficientes, não se dá pela falta de contratações. "Pode ter havido um grande número de contratações num determinado período e sem a demissão dessas pessoas, o número de contratados se torna menor", defende ele.
Carmo explica que as fiscalizações são feitas a cada três meses com cada empresa, em que cada uma comparece ao MTE para comprovar que cumprem a lei e contratam deficientes de acordo com o número de funcionários já contratados. "Caso a empresa não tenha o número mínimo de deficientes no quadro de funcionários, não abrimos mão do cumprimento da lei e em multá-la, mas negociamos prazos com a empresa para a realização do acordo", declara o representante do ministério.
Ao ser questionado sobre o processo de fiscalização, com relação ao tempo em que as empresas levam para comprovar as contratações no MTE, Carmo disse que do ponto de vista quantitativo, os números têm sido positivos. "Se notamos que a empresa não contrata, com certeza ela será multada, mas se existe isso, é exceção. A empresa não é chamada apenas a cada três meses, se identificamos algum problema antes, ela é novamente chamada pelo TEM", acrescente Carmo.
O auditor do TEM admite, entretanto, que o sistema de fiscalização pode ser aperfeiçoado. "A quantidade de auditores que fiscalizam as empresas ainda é muito pequena, inferior à nossa necessidade. Reconhecemos que pode melhorar e estamos sempre a pensar em novas formas de aprimorar esse processo, mas de um modo geral o programa tem sido eficiente", garante ele.
De acordo com os dados do MTE acumulados até o inicio deste mês, o maior índice de contratação ainda está com aqueles descritos como deficientes físicos (pessoas portadoras de tetraplégica, paraplegia ou hemiplegia permanente), com 47,5% dos contratados. Os deficientes auditivos vêm em seguida, com 32,5% dos contratos e os reabilitados 8,4%. Os deficientes mentais e visuais estão aparecem com 5,8 % e 4,7% dos contratos respectivamente. Aqueles com deficiência múltipla são 0,7% dos registrados.

Software gratuito ajuda deficientes a usar computador

 Estadão Online - Vida &
Quarta-feira, 10 de março de 2010, 17:31 - Online

Software gratuito ajuda deficientes a usar computador

GERUSA MARQUES - Agencia Estado

BRASÍLIA - As pessoas com deficiência motora vão poder usar o computador sem as mãos, apenas com movimentos do rosto, como piscar de olhos e abrir e fechar de boca. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a empresa espanhola Indra fizeram um acordo para distribuir gratuitamente dois softwares que dispensam o uso manual do teclado e do mouse. Os programas Headmouse e Teclado Virtual poderão ser baixados a partir de hoje nos sites dos Correios (www.correios.com.br) e do Ministério das Comunicações (www.mc.gov.br).



O estudante de jornalismo Eduardo Sousa dos Santos George, de 22 anos, que possui uma má formação congênita e mobilidade reduzida, fez hoje uma demonstração do software, durante a cerimônia de lançamento da parceria entre Correios e a empresa espanhola que desenvolveu o programa. Eduardo, que antes usava uma vareta presa à boca para acionar o teclado, navegou sozinho, com movimentos faciais, pelo site dos Correios e consultou o número do CEP da casa dele, em Interlagos, São Paulo.

Para a utilização do software, é preciso ter uma câmera (webcam) instalada no computador para captar os movimentos faciais. O cursor do mouse e a função "arrastar" são acionados pelo movimento da cabeça e a função "click" é ativada por gestos, como piscar de olhos. "Ajudou bastante. Eu antes usava uma ponteira", disse Eduardo, que dispõe de computador em casa, mas só tem acesso discado à internet, por causa dos preços altos da banda larga.

Durante a cerimônia, o estudante recebeu um convite para trabalhar como monitor dos Correios na divulgação dos softwares. Os Correios colocarão à disposição dos interessados uma equipe de suporte para esclarecer dúvidas sobre a instalação e o funcionamento das ferramentas.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, lembrou, na cerimônia, que 24,5 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência. Ele ressaltou que o Ministério tem no seu quadro de funcionários 80 pessoas com necessidades especiais. Costa citou ainda o projeto que permitiu a instalação de 1.800 telefones desenvolvidos para deficientes auditivos em escolas frequentadas por alunos com necessidades especiais.

sexta-feira, 12 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Curso de Capacitação para Cirurgiões-Dentistas e Pessoal Auxiliar no Atendimento Odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais

Divulguem!!!
Curso de Capacitação para Cirurgiões-Dentistas e Pessoal Auxiliar no Atendimento Odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais - 11ª EDIÇÃO EM 2010
Está previsto para início em maio de 2009 a 10ª edição do Curso de Capacitação para Cirurgiões-Dentistas e Pessoal Auxiliar no Atendimento Odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais.

O curso é promovido pela Secretaria de Estado da Justiça e Desenvolvimento Social, através da Fundação de Articulação e Desenvolvimento das Políticas Públicas para Pessoas Portadoras de Deficiência e Altas Habilidades do Rio Grande do Sul (FADERS), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Escola de Saúde Pública e da Seção de Saúde Bucal (DAS/SES).

Serão disponibilizadas 16 vagas para Cirurgiões-Dentistas e 08 vagas para Pessoal Auxiliar (THD, ACD, auxiliares de enfermagem) vinculados à rede pública de serviços de saúde objetivando capacitar à equipe de saúde bucal para o atendimento odontológico adequado da pessoa com deficiência e necessidades especiais em nível ambulatorial.
O curso atende a portaria 599 GM de 23 de março de 2006, que prevê com base na política nacional de implementação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), o atendimento obrigatório e adequado aos pacientes especiais. A 10ª edição do curso estará capacitando os profissionais, destas áreas específicas, vinculados ao SUS.


INSCRIÇÕES – a partir do dia 30/03/2009
Secretaria Acadêmica da Escola de Saúde Publica -SES/RS

Av Ipiranga, 6311- Bairro Partenon CEP: 90610-001 Porto Alegre/RS.
Inscrições diretamente no local, por sedex ou pelo Fax (51) 3901 1509

Site com maiores informações:
http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/index.php?id=servico&cat=10&cod=48